21 de abr. de 2011

Conheça um espaço de artigos sobre Tefé:

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Tefé dos nossos sonhos vira pesadelo

Em nada combina a prática e o slogan de campanha do atual prefeito de Tefé, Jucimar Veloso, o Papi, eleito nas eleições suplementares de janeiro de 2010, sob o slogan “Tefé dos nossos sonhos”. O slogan não condiz, nem de longe, com a gestão do novo prefeito.
O tempo de governo até parece curto para avaliar a gestão de Jucimar Veloso, mas considerando o retrato da cidade e as práticas de governo até o momento, a decepção atinge até os mais pessimistas.
- E quem diria? – O Cacau já está deixando saudades.
Com o prefeito de Tefé parece estar acontecendo duas coisas: ou ele acha que todo mundo é tolo, e nesse caso vai à rádio propalar o seu mundo imaginário, ou está disposto a pagar o preço pelos seus erros.
- E o discurso de posse da Gean Celani? Na prática tão pouco lembram as palavras que, com suspiros de alívio e tom de liberdade exaltavam o início de uma nova Tefé. Discurso que em tão pouco tempo revelou o outro lado de uma personalidade que parece ter deixado ou esquecido na última sala de aula por onde passou o verdadeiro sentido da transformação social e da expressão da liberdade de escolha, princípio básico da democracia, postura que macula o educador e que borra a imagem feminina.
No bloco do pula-pula quem deve estar pulando mesmo de felicidade é o ex-governador e atual Senador da República, Eduardo Braga, que com o oportunismo de “bom político”, de olho na galinha dos ovos de ouro, vem cuidando bem do galinheiro. Depois de apoiar de forma ostensiva e usar a máquina estatal para dar suporte ao seu então candidato Papi, escalou seu time e já colocou em campo a função: o ataque. E como quem investe quer retorno, ele escolheu a pasta de finanças do município. Para quem pagou a conta com o dinheiro do Estado, o investimento até que foi bom.
Na Tefé dos nossos sonhos o povo não pode dormir muito. O óleo é muito liso e o gás some ligeiro. Na ilusão de sonhar um pouco o sono pode ser muito e sumir todo o dinheiro. De Manaus para Brasília, de governo para o senado, esse bicho tem papo grande, segura quem puder nosso dinheiro!
E para quem vive de sonho, que acorde enquanto há tempo, porque talvez depois seja tarde. O exemplo está aí do lado, em Coari, lá se foi todo o dinheiro.

18 de abr. de 2011

Hospital Regional de Tefé: A máquina do medo


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Hospital Regional de Tefé
 Óbitos mal esclarecidos, acusação de omissão e erro médico. É esse o quadro atual do Hospital Regional de Tefé. Em menos de três meses uma enxurrada de denúncias tem questionado as promessas de melhoria da saúde no município e a atuação da Secretária de Saúde Nalu Celani e de seu esposo, o médico José Rodrigues, agora diretor do Hospital Regional de Tefé (HRT).
José Rodrigues, que é proprietário de uma Clínica Particular em Tefé, fazia uso de bolsas do Banco de Sangue da rede pública, sem, entretanto, possuir qualquer convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS). A fraude foi descoberta pela então diretora do HRT, a nutricionista Alzira Portela, que na época, teria tomado as medidas cabíveis. Como o médico está na direção e tem um funcionário de sua confiança no Hemocentro, terá toda liberdade para voltar a cometer o erro do passado.
Mas os problemas do Hospital Regional vão muito além de erros administrativos. O pior deles é a situação que envolve diretamente seus pacientes. Em caso recente o casal Silfarney Almeida da Silva, agricultor, 23 e a esposa Célia Magalhães, 23, residente na comunidade de Catuá viveu o drama da saúde no município. De acordo com relato do casal, o médico que teria feito o exame de ultrassonografia  não observou, não adotou o procedimento correto ou não teria dado importância ao caso, já que no resultado da ultrasson havia indicado uma anormalidade nos batimentos cardíacos do bebê. Segundo o casal, a observação do problema teria sido feita por outro médico, que teria perguntado se o colega de medicina não teria informado o casal sobre o problema.
Crianção com lesão na cabeça após cirurgia
De acordo com o médico Pediatra, que atua em Manaus, Carlos José da Silva, nome fictício, o caso do bebê se tratava de Sofrimento Fetal e, segundo ele, um parto cesariana teria de ser realizado de imediato. “O procedimento poderia até não salvar a criança, mas seria a medida correta”, destacou. Segundo o médico, dependendo do caso, a chance de o bebê sobreviver após uma cirurgia que envolve sofrimento feral chega até a 99%, dependendo sempre do estado de maturação do feto, que no caso era praticamente de 36 semanas.

O que é o sofrimento fetal?

 

O sofrimento fetal é um problema causado pela falta de oxigênio no sangue do bebê, e que pode ocorrer durante ou antes do parto. Usualmente surge durante o parto, e é diagnosticado quando o ritmo cardíaco do bebê se torna instável. Se existir sofrimento fetal antes do parto, então a solução usualmente é o parto, dependendo sempre do estado de maturação do feto.
Outro caso, não menos grave, envolveu o filho da menor VLA, 17 anos, moradora do bairro São Francisco. De acordo com o pai de VLA, o repórter cinegrafistas Manoel Altair Lopes de Almeida, o Pit Bull, sua filha teria sido submetida a um parto cesariana e que durante o procedimento médico o bebê teria sofrido uma lesão no couro cabeludo provocado pela incisão na hora do parto. “Eles não tiveram a consideração nem de comunicar o que havia acontecido com a criança, tentaram esconder o erro do médico”, disparou o pai da menor.

Apesar da observância do corte, a criança sofreu pontos sem um procedimento básico, a Tricotomia, que é a retirada dos pelos antes de uma cirurgia através de uma lâmina cirúrgica ou de barbear.

De acordo com o pediatra Carlos José da Silva, a tricotomia deveria ter sido feita no caso do bebê.

O médico que realizou a cirurgia, identificado apenas como Marcelo, não possuiu CRM e usou o CRM do colega para assinar o receituário da paciente. O médico Armando Juan H. Menacho teria “emprestado” o CRM para o colega. Menacho está viajando, de acordo com informação de um funcionário do hospital.

Em três tentativas de falar com o diretor do Hospital Regional, o médico José Rodrigues não foi encontrado para se manifestar sobre o caso. O médico Marcelo também não foi localizado. A chefe de recursos humanos se recusou a fornecer o nome completo de Marcelo e disse que cumpre ordem da direção. O dado só seria possível se solicitado por escrito.

A família está processando o médico.
De acordo com a titular da Delegacia da Mulher, a advogada Juliana Tuma, o médico poderá responder por exercício ilegal da medicina e lesão corporal resultante de erro médico, cujas penas são respectivamente de detenção de 6 meses a 2 anos e de 2 meses a 1 ano, com causa de aumento de pena de mais um terço da pena.

Associação Empresarial comemora 21 anos de existência em Tefé

Mesa de autoridades na solenidade da ACET

Um evento no auditório do hotel Oliveira II marcou o 21º aniversário da Associação Empresarial de Tefé (ACET). Durante a reunião que antecedeu o coquetel de comemoração da entidade foi composta uma mesa de autoridades com representantes de instituições e pessoas da sociedade civil organizada, que se manifestaram sobre as diversas atividades nas suas áreas de atuação.
Chamou a atenção a intervenção do advogado Klaus Queiroz, que depois de admitir ter ajudado a eleger o prefeito de Tefé, colocou em dúvida se faria a mesma coisa hoje. Klaus questionou a veracidade do conteúdo de um apócrifo veiculado na cidade sobre a presença a presença na atual administração de pessoas que não gozam de reputação ilibada na vida pública.
O diretor do jornal “O Solimões”, Raifran Brandão também se mostrou preocupado com os destinos da pasta de finanças do município e alertou: “se a sociedade não se organizar Tefé será a Coari do futuro”. Brandão disse ainda que penetração de um grupo enviado de Manaus, no mínimo, coloca em dúvida e intenção do prefeito de Tefé.
Antes de servir o coquetel em homenagem ao aniversário da ACET, a diretoria, associados e convidados cantaram os parabéns para a entidade. No momento solene a menção daqueles que iniciaram o iniciaram a criação da associação.
O advogado Klaus Queiroz criticou a ausência na reunião de alguns empresários do município e disse que seus questionamentos ao representante do poder executivo estão longe de uma questão política e que foi apenas a manifestação da preocupação de um filho de Tefé preocupado com o futuro do seu município.
O presidente da ACET, Gilberto Fieker disse que o perfil da associação é de interagir e discutir os diversos problemas do município e que além de comemorar o aniversário da entidade, o momento foi oportuno para discutir e questionar temas importantes de interesse da associação e da comunidade local.
Para Francenilce Maria Barbosa da Silva, secretária da ACET e presidente do Partido dos Trabalhadores, (PT), em Tefé, o momento foi importante para homenagear aqueles que iniciaram a luta da classe empresarial. Ela destacou a importância das discussões que visam melhorar as atividades empresariais no município.

Importância de “O Solimões” é reconhecida pela 16ª Brigada


General Fioravante, Comte da 16ª Brigada
No ano passado foi concedido o título de Amigo da Brigada ao diretor do jornal “O Solimões”, Raifran Brandão Araújo. O título é conferido às pessoas e instituições como reconhecimento aos serviços prestados à Brigada.
No início da semana, o General Pedro Antônio Fioravante, comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva voltou a destacar a importância do jornal para a Brigada militar e para a comunidade tefeense e região.
Para o General “O Solimões” é de extrema importância, porque, segundo ele, é através da imprensa que a população toma conhecimento dos fatos e das diversas atividades que ocorrem no município de Tefé e região.  “Aproveito a oportunidade para parabenizar a iniciativa do Raifran Brandão, que tem levado sozinho e com muito esforço e determinação a realização de um veículo de tamanha importância, com independência e com um conteúdo voltado para os interesses da comunidade”.
Para Brandão, que a admite as dificuldades na impressão do jornal, cada edição é um desafio. “O mais importante é a credibilidade que gozamos onde o jornal circula. Com o tempo essas dificuldades serão superadas e servirão apenas para enriquecer a história do jornal”, afirma.
Brandão disse ainda, que a função social do jornal vem sendo cumprida e que o veículo já é reconhecido como um legítimo meio de comunicação. “É cada vez mais comum as demandas da comunidade para reclamar sobre problemas na prestação de serviços públicos, para promoção e divulgação de atividades educativas e eventos institucionais, em fim. Isso nos legitima como veículo de comunicação e como um instrumento a serviço da comunidade”, concluiu.