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Hospital Regional de Tefé |
Óbitos mal esclarecidos, acusação de omissão e erro médico. É esse o quadro atual do Hospital Regional de Tefé. Em menos de três meses uma enxurrada de denúncias tem questionado as promessas de melhoria da saúde no município e a atuação da Secretária de Saúde Nalu Celani e de seu esposo, o médico José Rodrigues, agora diretor do Hospital Regional de Tefé (HRT).
José Rodrigues, que é proprietário de uma Clínica Particular em Tefé, fazia uso de bolsas do Banco de Sangue da rede pública, sem, entretanto, possuir qualquer convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS). A fraude foi descoberta pela então diretora do HRT, a nutricionista Alzira Portela, que na época, teria tomado as medidas cabíveis. Como o médico está na direção e tem um funcionário de sua confiança no Hemocentro, terá toda liberdade para voltar a cometer o erro do passado.
Mas os problemas do Hospital Regional vão muito além de erros administrativos. O pior deles é a situação que envolve diretamente seus pacientes. Em caso recente o casal Silfarney Almeida da Silva, agricultor, 23 e a esposa Célia Magalhães, 23, residente na comunidade de Catuá viveu o drama da saúde no município. De acordo com relato do casal, o médico que teria feito o exame de ultrassonografia não observou, não adotou o procedimento correto ou não teria dado importância ao caso, já que no resultado da ultrasson havia indicado uma anormalidade nos batimentos cardíacos do bebê. Segundo o casal, a observação do problema teria sido feita por outro médico, que teria perguntado se o colega de medicina não teria informado o casal sobre o problema.
Crianção com lesão na cabeça após cirurgia |
De acordo com o médico Pediatra, que atua em Manaus, Carlos José da Silva, nome fictício, o caso do bebê se tratava de Sofrimento Fetal e, segundo ele, um parto cesariana teria de ser realizado de imediato. “O procedimento poderia até não salvar a criança, mas seria a medida correta”, destacou. Segundo o médico, dependendo do caso, a chance de o bebê sobreviver após uma cirurgia que envolve sofrimento feral chega até a 99%, dependendo sempre do estado de maturação do feto, que no caso era praticamente de 36 semanas.
O que é o sofrimento fetal?
O sofrimento fetal é um problema causado pela falta de oxigênio no sangue do bebê, e que pode ocorrer durante ou antes do parto. Usualmente surge durante o parto, e é diagnosticado quando o ritmo cardíaco do bebê se torna instável. Se existir sofrimento fetal antes do parto, então a solução usualmente é o parto, dependendo sempre do estado de maturação do feto.
Outro caso, não menos grave, envolveu o filho da menor VLA, 17 anos, moradora do bairro São Francisco. De acordo com o pai de VLA, o repórter cinegrafistas Manoel Altair Lopes de Almeida, o Pit Bull, sua filha teria sido submetida a um parto cesariana e que durante o procedimento médico o bebê teria sofrido uma lesão no couro cabeludo provocado pela incisão na hora do parto. “Eles não tiveram a consideração nem de comunicar o que havia acontecido com a criança, tentaram esconder o erro do médico”, disparou o pai da menor.
Apesar da observância do corte, a criança sofreu pontos sem um procedimento básico, a Tricotomia, que é a retirada dos pelos antes de uma cirurgia através de uma lâmina cirúrgica ou de barbear.
De acordo com o pediatra Carlos José da Silva, a tricotomia deveria ter sido feita no caso do bebê.
O médico que realizou a cirurgia, identificado apenas como Marcelo, não possuiu CRM e usou o CRM do colega para assinar o receituário da paciente. O médico Armando Juan H. Menacho teria “emprestado” o CRM para o colega. Menacho está viajando, de acordo com informação de um funcionário do hospital.
Em três tentativas de falar com o diretor do Hospital Regional, o médico José Rodrigues não foi encontrado para se manifestar sobre o caso. O médico Marcelo também não foi localizado. A chefe de recursos humanos se recusou a fornecer o nome completo de Marcelo e disse que cumpre ordem da direção. O dado só seria possível se solicitado por escrito.
A família está processando o médico.
De acordo com a titular da Delegacia da Mulher, a advogada Juliana Tuma, o médico poderá responder por exercício ilegal da medicina e lesão corporal resultante de erro médico, cujas penas são respectivamente de detenção de 6 meses a 2 anos e de 2 meses a 1 ano, com causa de aumento de pena de mais um terço da pena.
papi você nao tem competencia para adminstrar Tefé,pede pra sair logo.
ResponderExcluirPORQUE SERÁ QUE ESSAS MATÉRIAS NAO SAO DIVULGADAS PELO BLOG DO BABALÚ E BLOG DA FLORESTA,ELES SE DIZEM TAO PREOCUPADOS COM A SITUAÇÃO DE TEFÉ,SERÁ QUE SAO MERCENARIOS E RECEM ALGUM PAGAMENTO DA PREFEITURA,PARA SÓ FALAREM BEM DO PREFEITO,PRECISAMOS VERIFICAR ESSES LOBOS EM PELE DE CORDEIRO
ResponderExcluirRaifran o nepotismo está imperando na prefeitura,o filho,a mae,os irmãos e irmãs do prefeito estao todos empregados,onde estao os vereadores para fiscalizarem isso.
ResponderExcluiraté quando vamos viver esse drama em nossa cidade,médicos sem crm,tudo isso é o reflexo de um administrador sem pulso firme,virou marionete de terceiros.
ResponderExcluirvc conhce o eca, pois é
ResponderExcluirele proibi o uso de imagens de qq criançamesmo com a autorização dos pais..é crime...