Administrar um município no Amazonas não é tarefa fácil para nenhum administrador. Mais difícil ainda é conciliar capacidade de administração e idoneidade, coisa rara no cenário político brasileiro.
Com poucos recursos, os municípios, que na maioria do interior do Estado acabam sendo os maiores empregadores e consequentemente a principal fonte de renda da população se veem sem muita opção, pois a folha de pagamento dos funcionários absorve boa parte das receitas municipais. Aliado a isso, a política assistencialista adotada por muitos gestores municipais, além, claro, da aplicação inadequada de recursos públicos e até mesmo de desvios de verbas públicas deixam os municípios sem condições de honrarem seus compromissos financeiros. Com a ingerência desses recursos os municípios ficam impossibilitados de prestarem contas dos convênios assinados, aumentado dessa forma a lista do Cadastro de inadimplência (Cadin), deixando assim o administrador de mãos atadas, foi o caso de São Paulo de Olivença. Somente depois de quase dois anos na administração municipal, o prefeito Raimundo Nonato, PT, de São Paulo de Olivença conseguiu dar fôlego o município.
“Não foi fácil, tivemos muitas dificuldades. Encontramos vários tipos pendências, desde 2001, problemas como prestação de conta de convênios com o município, por exemplo. Mas, graças a Deus, conseguimos limpar o nome do município e agora estamos prontos para correr atrás de projeto que venham beneficiar a população olivense.
Para o prefeito, a adimplência do município representa um grande avanço para sua administração. “Isso é uma resposta a todas as pessoas que confiaram em mim e que me deram a responsabilidade de administrar São Paulo de Olivença.
Ele informou ainda que algumas denúncias foram apresentadas ao Ministério Pública em função de irregularidades cometidas por gestões anteriores à sua.
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