10 de dez. de 2010

Petrobras descobre novo campo no AM


Três meses depois de obter os primeiros resultados positivos de exploração, a Petrobras confirmou ontem a viabilidade comercial do poço 1-ICB-1AM, denominado Igarapé do Chibata, com capacidade de 2,5 mil barris de óleo por dia, e agora parte para delimitar o novo campo de óleo e gás no Amazonas. O poço está situado no município deTefé, a 32 quilômetros da Província Petrolífera de Urucu, onde a companhia possui três campos em atividade.
O poço com profundidade de 3.485 metros na bacia sedimentar do Solimões compõe o bloco SOL-T-171, arrematado pela Petrobrás em Outubro de 2005, na Sétima rodada de Licitações promovida pela Agencia Nacional de Petróleo e gás natural (ANP).
Com 100% de participação dos direitos de exploração e produção, a companhia encontrou óleo leve com grau API de 46°, numa escala que vai até 50°, o que confirma a grande quantidade de hidrocarboneto nas bacias sedimentares do Solimões e do Amazonas, com maior capacidade de aproveitamento. “Este óleo é o de melhor qualidade já encontrado no país pela Petrobras. É de altíssima qualidade: na bacia de campos é de 18 a 20 graus API”, disse o presidente da Petrobras, José Sergio Gabriel que ontem acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na visita a Manaus.
A capacidade de produção do chibata é 163% maior do que o primeiro poço comercial descoberto na Amazônia, 1-RUC-1-AM, em Outubro de 1986, que jorrou com pressão de 959 mil barris diários de óleos e 43° API. Na província de Urucu, a companhia possui os campos RUC,LUC e SUC, os dois últimos a leste e Sul do rio Urucu. São 60 poços com capacidade média de 55 mil barris de óleo por dia e 9,5 milhões de metros cúbicos diários de gás. A produção é processada na planta do Polo Arara, que detém o maior complexo de unidades de processamento de gás natural (UPGNs) do País, responsáveis pela separação do óleo, do gás liquefeito de petróleo (GLP)e gás do natural, que começou a ser transportado pelo gasoduto Urucu-Coarí-Manaus.
A Petrobras executa agora o plano de avaliação da descoberta (PAD), aprovado pela ANP que prevê a aquisição de novos dados sísmicos e perfurações de poços deliminatórios.

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