10 de dez. de 2010

Pistoleiro saiu de Coari para matar em Tefé


Rogério Batista de Almeida

Trocas de acusações e tentativas de homicídio - é o resumo de um caso que por pouco não se encerrou de forma trágica em Tefé, não fosse uma ação eficiente de policiais militares do Batalhão Solimões, que depois de receber uma denúncia de que duas pessoas estariam vindo na lancha Crystal para executar um crime no município.
Venilton Vasconcelos de Souza
Rogério Batista de Almeida, natural de Codajás e residente em Coari, conhecido como Ceará do alho foi preso na quarta-feira ao desembarcar em Tefé. Ele vinha acompanhado de Venilton Vasconcelos de Souza, 25, natural de Manaus, residente em Coari, que faria a execução de Aldeney Araújo. Rogério assumiu que estava vindo ao município para se certificar da execução de Aldeney, que veio, segundo Rogério, se refugiar na casa de uma tia que mora em Tefé.  Rogério afirma que Aldeney teria disparado tiros de espingarda na direção de sua casa e que depois teria fugido para Tefé. “Em março deste ano ele tentou me matar dentro de uma boate em Coari”, disse. Aldeney nega a acusação e disse que foi vítima de um tiro de Rogério.
Rogério, que está preso, responderá por tentativa de homicídio e Venilton, o pistoleiro, que foi preso há menos de dois meses em Tefé, mas que foi solto pela justiça, por insuficiência de prova no crime que foi acusado, de acordo com a promotoria de justiça, responderá por porte ilegal de arma.
Venilton é o segundo caso em que é preso pela segunda vez em Tefé em um período inferior a dois meses. Ele faz parte da mesma quadrilha que integrava Gildomar Correa da Conceição, do Juruá, preso na semana passada e que já tinha sido preso antes na mesma quadrilha em que foi preso Venilton. Com ele foram encontrados materiais de arrombar fechaduras e portas. Na primeira prisão, além de material para arrobar fechaduras o grupo foi pego com duas pistolas: uma 9 mm e uma 380. Dessa vez Souza portava um revólver calibre 38, carregado.
“Eu só recebi R$ 300,00. A gente faz isso por necessidade”, disse o criminoso.
Venilton receberia no total R$ 2.000,00, os R$ 1.700,00 restantes seriam pagos depois da execução do serviço.
“Eu vim a Tefé para me certificar da execução”, disse Rogério.

Nenhum comentário:

Postar um comentário